contar a gripe aviária

O Presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Roraima (CRMV/RR), Fabio Souza participou, na última quarta-feira (7), do Plano de Contingência para a gripe aviária apresentado pelo Governo do Estado por meio da Agência de Defesa Agropecuária do Estado de Roraima (Aderr).

A reunião que ocorreu no auditório do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-RR), teve como objetivo discutir meios de preparação para ações de combate e prevenção da gripe aviária no Estado de Roraima.

O Plano prevê ações em diversas áreas e com o envolvimento de órgãos públicos e do setor produtivo do Estado a fim de deixar Roraima preparada para o surgimento de casos da gripe aviária.

Para o Presidente do CRMV/RR esse é um problema que requer a ajuda de todas as instituições envolvidas, de forma direta ou indireta. “Esse encontro foi muito importante para determinarmos quais as ações serão executadas para o enfrentamento da gripe aviária em nosso Estado”, afirmou.

Fábio ressaltou também que a influenza aviária ilustra bem o conceito de Saúde Única. “É importante fortalecer a integração entre os órgãos e profissionais que atuam nestas linhas de frente: sanidade animal, saúde humana e meio ambiente para adoção de medidas estratégicas conjuntas caso sejam necessárias e o médico-veterinário exerce papel fundamental para o monitoramento e controle da doença. O profissional está presente desde os órgãos de defesa sanitária animal, até a responsabilidade técnica em granjas, indústrias avícolas, casas agropecuárias, prefeituras e cooperativas rurais – onde, também, orienta pequenos produtores sobre educação sanitária acerca da gripe aviária”, conclui.

Enfrentamento da Doença

O Médico-Veterinário e Fiscal Agropecuário Estadual, Kléber Farias, responsável pela apresentação do Plano, destacou que o trabalho coletivo é o melhor caminho para se precaver contra o avanço da doença, caso ocorra em Roraima. Ele enfatizou que é preciso que a sociedade se sensibilize para a gravidade do problema.

Conforme o Presidente da Aderr, Marcelo Parisi, o objetivo é preparar as instituições e o setor privado, em caso de ocorrência, saber agir rapidamente para evitar o agravamento da doença, evitando que chegue à cadeia produtiva e acabe causando prejuízos incalculáveis para a economia e a saúde pública.

Em algumas regiões do País surgiram casos da doença que fizeram o Ministério da Agricultura decretar estado de emergência zoossanitária em todo Brasil por 180 dias. O objetivo da medida é evitar a propagação do vírus H5N1 no país, após confirmação da doença em aves silvestres encontradas no Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul.