Na noite da última quinta-feira (24), o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Roraima (CRMV/RR), Fábio Souza apresentou a palestra: “Ação do Sistema CFMV/CRMVs na atuação dos profissionais e empresas”, em aula magna para alunos ingressantes do curso de Medicina Veterinária da Unama Boa Vista.
Durante a apresentação da palestra, Fábio reiterou que a aproximação entre o Conselho e as instituições de ensino superior abre caminhos para uma série de benefícios mútuos. “Em primeiro lugar, essa colaboração fortalece a formação acadêmica dos estudantes de medicina veterinária, permitindo que estejam alinhados com as demandas do mercado e preparados para os desafios contemporâneos”.
“A medicina veterinária e a zootecnia são áreas dinâmicas, impulsionadas por avanços científicos, tecnológicos e mudanças nas práticas de cuidados com os animais. Nesse contexto, a formação dos futuros profissionais dessas áreas desempenha um papel fundamental na garantia da qualidade dos serviços prestados e na proteção da saúde pública e animal”, enfatizou o presidente do CRMV/RR.
Fábio incentivou os alunos a participarem mais efetivamente das decisões políticas do futuro da medicina veterinária. “O profissional não pode se omitir, precisamos que se envolvam nas decisões do Sistema CFMV/CRMVS. Em vista disso, nosso Conselho está de portas abertas para recebê-los”, concluiu.
A diretora da Faculdade da Amazônia Unama Boa Vista, Karina Straioto deu as boas-vindas aos alunos e mostrou a importância da aula magna. Também a Conselheira Suplente do CRMV/RR Yarima Garcia palestrou sobre o tema: “Teias Interprofissionais na Medicina Veterinária: Cuidando em Conjunto pelo Bem do Paciente”.
De forma a fortalecer a compreensão sobre as resoluções publicadas pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), um grupo de profissionais uniu-se para dar forma à versão comentada da Resolução nº 1.275/2019, que conceitua e estabelece condições para o funcionamento dos estabelecimentos médico-veterinários de atendimento a animais de estimação de pequeno porte e dá outras providências.
A motivação para a elaboração do texto comentado foram as dúvidas sobre a resolução surgidas nos treinamentos realizados, em 2022, para os fiscais do Sistema CFMV/CRMVs, conforme explica Igor Andrade, coordenador do Núcleo de Apoio aos Regionais (NAR).
“Apesar de ter sido publicada há quase quatro anos, percebemos que a versão comentada seria útil para facilitar a interpretação da norma pelos fiscais, além de ajudar os médicos-veterinários e empresários a terem uma estrutura adequada em seus estabelecimentos”, comenta.
Resoluções passarão a ganhar versão comentada
Andrade é presidente do Grupo de Trabalho de Fiscalização, instituído em 2021 visando modernizar e aprimorar o planejamento da atividade pelos regionais. Seus integrantes se encarregaram da versão comentada da resolução, contando com a contribuição do diretor jurídico do CFMV, Cyrlston Valentino, e do assessor técnico Fernando Zacchi, do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Santa Catarina (CRMV-SC), bem como dos regionais do Paraná e de Mato Grosso do Sul.
Esta é a segunda resolução do CFMV que ganha versão comentada. A primeira foi a Resolução nº 1.475/2022, que trata de inscrição, movimentação e cancelamento de profissionais; cadastro, registro, movimentação, cancelamento e suspensão de estabelecimentos e equiparados no âmbito do Sistema CFMV/CRMVs.
“O Ministério da Agricultura e Pecuária já faz isso com suas normas, e temos a ideia de fazer a versão comentada de todas as resoluções que o CFMV lançar e que necessitem de um olhar mais cuidadoso”, diz Andrade.
Você sabia que o médico-veterinário é um dos responsáveis pelo sucesso do tratamento por meio da equoterapia? Um profissional cuja atuação é essencial, mas muitas vezes passa despercebido. Ele é o guardião da saúde e bem-estar dos cavalos que operam como verdadeiros parceiros nessa jornada de cura.
Considerado um método terapêutico e educacional, a equoterapia utiliza o cavalo numa abordagem interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação. O intuito é a busca pelo desenvolvimento biopsicossocial de pessoas portadoras de deficiência e/ ou necessidades especiais.
Com conhecimentos especializados em saúde animal, o médico-veterinário assegura que esses animais estejam em condições ideais para cumprir seu papel no tratamento. Esse profissional tem o papel de orientar, informar e ensinar os cuidados básicos de saúde e higiene, por exemplo. Deve também participar do desenvolvimento e acompanhamento do projeto, realizando avaliações frequentes e estabelecendo cuidados higiênico-sanitários.
Lei nº 13.830
A Lei nº 13.830/2019 foi um divisor de águas na história da equoterapia, pois determinou oficialmente o papel do médico-veterinário nessa terapia. À época, o CFMV acompanhou a matéria no Congresso Nacional e atuou para a inclusão do médico-veterinário na equipe multiprofissional de equoterapeutas.
Entre várias questões, a lei destaca que as atividades dos centros de equoterapia dependem de autorização da vigilância sanitária e que os animais devem passar por inspeções veterinárias regularmente.
Além de médico-veterinário, a equipe multidisciplinar é composta por médico, psicólogo, fisioterapeuta e profissional de equitação.
O Dia da Equoterapia, 9 de agosto, foi criado pela Lei nº 12.067, de 29 de outubro de 2009. O objetivo da data é difundir a prática na sociedade.
Na Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose, celebrada em 10 de agosto, a Comissão Nacional de Saúde Pública Veterinária do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CNSPV/CFMV) esclarece as principais dúvidas sobre a zoonose com impacto na saúde única.
A semana foi instituída pela Lei nº 12.604/2012 e tem o objetivo de incentivar ações educativas e preventivas, promover debates e outros eventos sobre as políticas públicas de vigilância e controle da leishmaniose, apoiar as atividades organizadas e desenvolvidas pela sociedade civil e difundir os avanços técnico-científicos relacionados à prevenção e ao combate da doença.
Nesse sentido, destaca-se também o Guia de Bolso da Leishmaniose Visceral, uma publicação digital produzida em 2020 pela CNSPV/CFMV. No guia, é possível conferir desde os aspectos epidemiológicos atuais no Brasil e no mundo, passando pela legislação brasileira e os aspectos legais voltados à atuação do médico-veterinário, até diagnóstico, tratamento, controle e prevenção, tanto em animais quanto em humanos.
O que são e quais são os tipos de leishmanioses? As leishmanioses são zoonoses sistêmicas causadas por protozoários do gênero Leishmania. Existem dois tipos: a tegumentar americana, que aflige a pele e as mucosas; e a visceral (calazar), afetando os órgãos internos.
Como é a transmissão da leishmaniose visceral? A leishmaniose visceral (LV) é transmitida por um inseto vetor denominado flebotomíneo, conhecido popularmente como mosquito-palha, cangalha, tatuquira e birigui.
A transmissão acontece quando fêmeas infectadas picam cães ou outros animais infectados, e depois picam o homem, transmitindo o protozoário Leishmania chagasi, causador da LV. Importante ressaltar que o cão atua como principal reservatório urbano e não como transmissor da doença.
Quais são as principais medidas preventivas? Como o mosquito vetor da LV se reproduz em solo úmido, algumas ações de manejo do ambiente são necessárias: limpeza diária; evitar o acúmulo de matéria orgânica em quintais e terrenos, como folhas, frutas e restos de alimentos; e reduzir as fontes de umidade.
Outras medidas são a instalação de telas de malha fina nos canis e em janelas residenciais em áreas endêmicas, bem como o uso nos cães de coleiras impregnadas com inseticida ou outros produtos veterinários repelentes de flebotomíneos.
E a vacinação? O registro de produtos veterinários, como as vacinas antileishmaniose visceral canina, é de responsabilidade do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Existe tratamento para os animais? Uma vez diagnosticado com LV, o animal poderá ser tratado com medicamentos veterinários registrados no Mapa para esta finalidade.
É proibido o tratamento com produtos para humanos porque isso pode selecionar cepas resistentes do parasito e gerar consequências negativas e irreversíveis para a saúde pública.
A LV é de notificação obrigatória? Sim. A LV é uma doença de notificação obrigatória, prevista na Instrução Normativa Mapa nº 50/2013 e na Portaria de Consolidação nº 4/2017 do Ministério da Saúde, constante da Lista Nacional de Notificação Compulsória de Doenças, Agravos e Eventos de Saúde Pública.
Qual é o papel do médico-veterinário? O médico-veterinário possui atuação estratégica para a prevenção e o controle da leishmaniose visceral. O profissional é habilitado e capacitado para poder diagnosticar a doença e prestar a assistência adequada ao animal, além de orientar o tutor. Por isso, é essencial levar os animais periodicamente ao médico-veterinário ou sempre que observar alterações clínicas ou comportamentais.
O Presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinário do Estado de Roraima (CRMV/RR), Fábio Souza participou de mais uma etapa da construção do Programa Nacional de Manejo Populacional Ético de Cães e Gatos do Governo Federal, na última quinta-feira (10/08) em um Seminário on-line.
O evento foi realizado no Dia do Protetor de Animais com objetivo em ouvir os principais especialistas do país, discutir as propostas dos grupos técnicos e as enviadas pela sociedade além de aprender com as boas práticas já existentes e compartilhar conhecimento para avançar na construção do Plano Nacional.
Dezessete Grupos de Trabalho (GTs), compostos em produzir relatórios técnicos para embasar o Governo Federal na discussão do desenvolvimento da nova diretriz em suas inúmeras frentes, apresentaram suas propostas finalizando o documento entregue ao Ministério do Meio Ambiente. Um dos destaques discutidos foram investimentos em castração à complexidade da acumulação animal, presença desordenada de cães e gatos comunitários, enfrentamento de catástrofes, atenção básica em saúde e educação ambiental em guarda responsável.
Iniciativa do Programa
Lançada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), por meio do Departamento de Proteção Animal (DPA), a iniciativa foi elaborada através dos debates realizados – nos meses de junho e julho – junto à sociedade civil, ao Sistema dos Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária, representantes de governos estaduais e municipais, Judiciário e Ministério Público, além de atores que atuam direta ou indiretamente na proteção animal.
A iniciativa da construção coletiva no fortalecimento e definição de políticas públicas prioritárias do Governo Federal também asseguraram espaço para o Programa de Manejo Populacional de Cães e Gatos na elaboração do Plano Plurianual 2024-2027, por meio de votação popular na plataforma digital Brasil Participativo. Com isso, a partir da aprovação no Congresso Nacional, o Programa será contemplado com recursos do orçamento da União do próximo ano para o desenvolvimento de ações em todo o país. O Programa de Manejo Populacional de Cães e Gatos foi uma das 20 propostas mais votadas.
Suporte Técnico de membros do Sistema CFMV/CRMVs
O Programa Nacional de Manejo Populacional de Cães e Gatos está recebendo contribuições de membros do Sistema CFMV/CRMVs. Médicos-Veterinários ligados aos Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária participam das discussões, fornecendo suporte técnico, principalmente para que as futuras diretrizes se alinhem às normativas do conselho.
A colaboração teve início com a participação da Médica-Veterinária Erivânia Camelo, chefe de Gabinete da Presidência do CFMV, na reunião que deu início às discussões. Esse primeiro encontro foi na sede do ministério, em Brasília, no dia 7 de julho. O Médico-Veterinário Leonardo Napoli, presidente do Grupo de Trabalho para a revisão dos Manuais de Responsabilidade Técnica, participou remotamente e também representa o federal na estruturação de propostas, que se ramificaram em 21 temas de grupos de trabalho estruturados sobre três pilares:
Pilar 1: Diretrizes, Planejamento e Formação de Gestores
Pilar 2: Gestão das Populações de Cães e Gatos
Pilar 3: Proteção e Educação para Direitos Animais
Membros do Ministério Público, representantes de universidades, organizações não governamentais e do Poder Judiciário são alguns dos entes que participam das reuniões e de grupos de trabalho para a elaboração do Programa Nacional de Manejo Populacional Ético de Cães e Gatos. Outros membros do Sistema CFMV/CRMVs, além de Napoli e Erivânia, também estão envolvidos: Laiza Bonela e Paula Helena Santa Rita (respectivamente, presidente e membro da Comissão Nacional de Desastres em Massa Envolvendo Animais); Rosângela Gebara (membro da Comissão Nacional de Bem-Estar Animal); e Fernando Zacchi (membro do Grupo de Trabalho para a revisão dos Manuais de Responsabilidade Técnica). As presidentes do CRMV-ES, Virginia Emerich, e do CRMV-PA, Nazaré Fonseca, entre outros profissionais dos CRMVs, completam o time que contribui para a proposta.
Para Zacchi, essa colaboração fortalece o que diz a Lei nº 5.517/1968, no que diz respeito à finalidade do CFMV de “servir de órgão de consulta dos governos da União, dos estados, dos municípios e dos territórios”. “Essa atuação está alinhada com o que a lei determina e até com normativas do Sistema”, destaca.
Um dos aspectos que vai ao encontro do Programa Nacional de Manejo Populacional Ético de Cães e Gatos é a reformulação da Resolução nº 962/2010, que normatiza os procedimentos de contracepção de cães e gatos com a finalidade de controle populacional e sempre foi muito questionada devido ao seu rigor. Sua atualização está em curso e a exigência de médico-veterinário responsável técnico segue obrigatória.
Manejo vai além da castração
Dados do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA)revelam que o Brasil possui cerca de 55 milhões de cães e 24 milhões de gatos, o que corresponde a 56% do total de animais de estimação do país. Esses números tendem a crescer e chegar a 100 milhões de animais, até 2030. Abandono, maus-tratos, disseminação de doenças e impactos ao meio ambiente são algumas consequências, caso a população de pets cresça descontroladamente.
O manejo populacional, tema do programa em criação pelo MMA, é um conceito mais amplo do que a castração. Envolve critérios científicos, censo animal, diagnóstico, elaboração de um plano, implementação de leis, combate aos maus-tratos, educação para guarda responsável, identificação do animal, saúde animal, atuação nos desastres em massa e, ainda, como atuar com acumuladores de animais, entre outros aspectos.
A convite do Departamento de Proteção, Defesa e Direitos dos Animais (DPDA) do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Roraima (CRMV/RR), participou do Programa Nacional de Manejo Populacional Ético de Cães e Gatos com objetivo de debater a elaboração de estratégias para controlar a população de cães e gatos, combater o abandono, maus-tratos, disseminação de doenças e impactos ao meio ambiente.
O Membro da Comissão de Bem-Estar Animal do CRMV/RR, Rodrigo Brasil, representou a autarquia no primeiro dos quatro encontros, que devem culminar numa proposta conjunta de um Programa Nacional de Manejo Populacional Ético de Cães e Gatos, inédito no país.
O documento final será apresentado em 31 de julho, das 9 às 12 e das 14 às 17 horas, num seminário público online, transmitido pela plataforma Zoom. O objetivo do evento gratuito é apresentar os resultados do debate técnico à sociedade e ouvir os principais especialistas para consolidação de um plano nacional.
Para Rodrigo Brasil esse encontro é essencial para garantir uma convivência saudável e harmoniosa entre humanos, animais e meio ambiente. “A superpopulação de cães e gatos pode resultar em uma série de problemas, como o abandono, o aumento de animais de rua, transmissão de doenças e impactos negativos sobre a fauna nativa. É responsabilidade de todos promover ações que contribuam para o bem-estar dos animais e para a construção de uma sociedade mais consciente e compassiva”,revelou.
Durante o evento os participantes tiveram de compartilhar conhecimentos, discutir ideias e contribuir para a construção de ações de um programa Nacional abrangente e eficaz para o controla populacional ético de cães e gatos, bem-estar animal e do equilíbrio ambiental.
Números de cães e gatos no Brasil
Dados do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) revelam que o Brasil possui cerca de 55 milhões de cães e 24 milhões de gatos, o que corresponde a mais de 56% do total de animais de estimação do país. E esses números tendem a crescer e chegar a 100 milhões de animais até 2030.
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Todo esse trabalho está sob a coordenação da Secretaria Nacional de Biodiversidade, Florestas e Direitos Animais do Departamento de Proteção, Defesa e Direitos Animais do MMA.
O Governo Federal quer saber as prioridades do povo para o Orçamento Federal, para isso, deu início a uma consulta pública onde a população pode votar (até 14 de julho) e ajudar a definir a alocação de recursos da União. Faça a sua parte! Clique aqui e escolha a Política Nacional de Controle Populacional de Cães e Gatos para receber parte da verba do Governo Federal.
O Médico-Veterinário e Conselheiro Suplente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Roraima (CRMV/RR), Francisco Edson Gomes assumirá como Conselheiro Efetivo na nova diretoria, do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), eleita nesta terça-feira (04/07).
Francisco Edson Gomes tem uma notável trajetória dentro do CRMV/RR, por contribuir com seu trabalho e dedicação por anos, onde atuou também como presidente da Autarquia por duas gestões. Sua vasta experiência e dedicação inabalável à profissão o tornaram uma figura respeitada e admirada por seus colegas e pela comunidade veterinária.
Edson Gomes sempre demonstrou um compromisso incansável com o desenvolvimento e a valorização da profissão, colocando-se à disposição de colegas em implantar melhorias para a Medicina Veterinária e Zootecnia em Roraima. Durante seu mandato, foram iniciados projetos que durante as gestões seguintes foram e ainda estão sendo realizados.
Na atual gestão do CRMV/RR, Edson atua como Conselheiro Suplente e toda sua expertise adquirida ao longo de sua trajetória profissional levará para o cargo que assumirá no CFMV e ajudará na promoção de políticas nacionais que fortaleçam as profissões em todo o país.
Francisco Edson Gomes garante que trabalhará com o mesmo empenho e dedicação que tem como Conselheiro do CRMV/RR, mas agora com uma perspectiva mais abrangente para todo o Sistema CFMV/CRMVs. “Manifesto minha alegria e orgulho em compor a Chapa “Uma visão para o futuro”, e grato pela confiança depositada em mim. É com muita responsabilidade e entusiasmo que assumirei essa nova posição como Conselheiro Efetivo do CFMV tendo consciência da importância e do impacto que minhas ações poderão ter no desenvolvimento e no fortalecimento da profissão da Medicina Veterinária e da Zootecnia em âmbito nacional”, revelou.
“Contem com minha dedicação e empenho em cada decisão e ação que for tomada em nome da Medicina Veterinária e Zootecnia. Cooperarei significativamente na implantação das propostas da chapa nos diversos eixos temáticos para impulsionar o avanço e certificar o sucesso das iniciativas, garantindo que nossas vozes sejam ouvidas e nossas necessidades sejam atendidas”, concluiu.
A eleição
A Médica-Veterinária Ana Elisa Fernandes de Souza Almeida será a primeira mulher a presidir o Conselho Federal de Medicina Veterinária. A eleição para a Gestão 2023-2026 do CFMV foi realizada nesta terça-feira (4), das 9h às 15h, na sede do Conselho, em Brasília. Ana Elisa liderou a Chapa 1, denominada “Uma Visão para o Futuro”, que acabou constante no pleito como única participante, devido ao indeferimento do registro da chapa concorrente.
Veja os nomes que vão compor a Gestão 2023-2026 do CFMV
Diretoria Executiva
Presidente – Ana Elisa Fernandes de Souza Almeida – CRMV-BA nº 1130
Vice-presidente – Romulo César Spinelli Ribeiro de Miranda – CRMV-RJ nº 2773
Secretário-Geral – José Maria dos Santos Filho – CRMV-CE nº 0950
Tesoureiro – Marcos Vinícius Oliveira Neves – CRMV-SC nº 3355
Conselheiros Efetivos
Francisca Neide Costa – CRMV-MA nº 0539
Francisco Edson Gomes – CRMV-RR nº 0177
Mitika Kuribayashi Hagiwara – CRMV-SP nº 0521
Raimundo Alves Barrêto Júnior – CRMV-RN nº 0307
Roberto Renato Pinheiro da Silva – CRMV-MT nº 1364
A Médica-Veterinária Ana Elisa Fernandes de Souza Almeida será a primeira mulher a presidir o Conselho Federal de Medicina Veterinária. A eleição para a Gestão 2023-2026 do CFMV foi realizada nesta terça-feira (4), das 9h às 15h, na sede do Conselho, em Brasília. Ana Elisa liderou a Chapa 1, denominada “Uma Visão para o Futuro”, que acabou constante no pleito como única participante, devido ao indeferimento do registro da chapa concorrente.
Votaram Presidentes, Vice-Presidentes (delegados-natos) e Delegados eleitos (um de cada unidade da Federação), representando os Conselhos Regionais de Medicina Veterinária que atenderam às exigências descritas no Ofício Circular 48/2023, enviado aos presidentes em 5 de maio deste ano. Ao todo, a Chapa 1 recebeu 68 votos, de um total de 78, e será empossada no dia 15 de dezembro deste ano, com mandato até dezembro de 2026.
“Já somos maioria na profissão, nada mais natural que em algum momento uma mulher se tornasse presidente do CFMV. É uma honra ocupar esse lugar e tenho consciência da responsabilidade que assumo, perante os colegas e a sociedade. Temos o desafio de apoiar os regionais para que cumpram com excelência sua missão maior, que é a fiscalização do exercício profissional”, afirmou a presidente eleita.
Representantes de Roraima
Na ocasião, exerceram o direito ao voto o Presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Roraima (CRMV-RR), Fábio Souza, o Vice-Presidente do CRMV/RR, Diego Costa e o Conselheiro Suplente do CRMV/RR, Francisco Edson Gomes que esteve também como Delegado eleito na plenária.
Fábio Souza parabenizou a chapa vencedora e desejou um triênio de muitas realizações. “Essa conquista representa não apenas o sucesso individual de cada membro da chapa, mas também a confiança depositada por nossos colegas e a esperança em um futuro promissor para a profissão da Medicina Veterinária e da Zootecnia”, revelou.
O Vice-Presidente do CRMV/RR, Diego Costa também parabenizou a Chapa eleita e desejou que a nova gestão seja marcada pela valorização da profissão, pelo estímulo ao desenvolvimento técnico-científico e pela promoção do bem-estar animal. “Acreditamos que, sob sua liderança, o Sistema CFMV/CRMVs prosperará para garantir a valorização e o reconhecimento de nossa profissão. Vocês têm a oportunidade de moldar o futuro da Medicina Veterinária e da Zootecnia, promovendo a atualização dos padrões de prática, incentivando a educação contínua e mantendo-se atualizados com os avanços científicos e tecnológicos”, afirmou
De acordo com o Francisco Edson, os desafios sempre existirão, no entanto, com a dedicação e comprometimento desta chapa os obstáculos serão enfrentados com coragem, sabedoria e determinação. “É importante lembrar que vocês não estão sozinhos nessa jornada. Todos os profissionais dedicados e apaixonados pela Medicina Veterinária e Zootecnia, oferecerão apoio, contribuindo com suas ideias e conhecimentos. Juntos, podemos alcançar grandes feitos e construir profissão ainda mais respeitada e valorizada”, conclui.
Pós resultado
Após a declaração do resultado, o presidente do CFMV, Francisco Cavalcanti de Almeida e a presidente eleita juntaram-se na mesa ao presidente da Comissão Eleitoral Federal, médico-veterinário Luiz Carlos Rodrigues Cecílio, e ao presidente da mesa eleitoral, Eder Rodrigo Carvalho. Cavalcanti agradeceu pelo trabalho de ambos, bem como aos funcionários do conselho, aos eleitores e fez uma especial menção à equipe jurídica do federal, devido à sua atuação em prol da melhoria da qualidade do ensino, o que lhe rendeu processos na Justiça.
“Muito me orgulha, hoje, ter a Ana aqui ao meu lado, eleita presidente. Respondi a seis processos e me orgulho de ter respondido a seis processos contra este ensino EaD para a Medicina Veterinária”, afirmou ele, que lembrou também a implementação do Sistema Unificado de Administração de Processos (Suap) nos conselhos e garantiu que seus planos, após 15 de dezembro, se resumem a pescar na praia, na cidade de Peruíbe (SP).
Emocionada, Ana Elisa fez um discurso de dez minutos, em que renovou os agradecimentos feitos pelo atual presidente e agradeceu os 87% de votos recebidos pela chapa, bem como aos 15 colegas que compõem a chapa. “Hoje os senhores fizeram história, pois pela primeira vez, em 55 anos de existência, uma mulher foi eleita para conduzir a presidência do Conselho Federal de Medicina Veterinária e assumir toda a responsabilidade que esse honroso cargo traz”, declarou ela, que também exaltou o aprendizado conquistado como vice-presidente, ao lado de Cavalcanti.
Ao final, a médica-veterinária conclamou a união: “A partir de hoje, não temos mais disputa. Vamos todos juntos construir um novo futuro para o Sistema Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária, para a Medicina Veterinária e a Zootecnia brasileiras. Com os 15 colegas que me acompanham nessa missão, reafirmamos em público o compromisso de fazer uma gestão participativa, com articulação institucional, fortalecimento e inovação dos processos, buscando sempre a valorização das nossas profissões. Os desafios são muitos e estamos preparados para enfrentá-los”, disse Ana Elisa.
A voz embargada de Cecílio, por vezes até falha, resume o que foi desempenhar o papel de presidente da CEF nesse processo eleitoral. “Uma função bastante cansativa e estressante. Passei dias estudando a legislação que rege o processo. Agradeço aos colegas que me apoiaram de forma contundente na comissão eleitoral e agora, na mesa. Quero parabenizar a Dra. Ana Elisa, que é uma pessoa por quem eu tenho todo respeito, e que chegou ao topo da carreira como presidente do conselho federal”, comentou.
Quem é Ana Elisa?
Primeira mulher a compor a Diretoria Executiva do CFMV, Ana Elisa tem longa atuação como professora e liderança política da Medicina Veterinária. Foi secretária-geral e, por dois mandatos, presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia (CRMV-BA). Atualmente, é a vice-presidente do federal, o que a faz estar presente no Sistema há exatos 20 anos.
Formada pela Universidade Federal da Bahia, foi professora titular de Anatomia no mesmo curso e instituição em que se formou. Muito ligada à família, é casada há mais de 40 anos, mãe de um casal de filhos e avó de três netos. Quando eleita vice-presidente, em 2020, a médica-veterinária foi entrevistada pela Revista CFMV nº 87 – clique e conheça mais sobre ela.
Veja os nomes que vão compor a Gestão 2023-2026 do CFMV
Diretoria Executiva
Presidente – Ana Elisa Fernandes de Souza Almeida – CRMV-BA nº 1130
Vice-presidente – Romulo César Spinelli Ribeiro de Miranda – CRMV-RJ nº 2773
Secretário-Geral – José Maria dos Santos Filho – CRMV-CE nº 0950
Tesoureiro – Marcos Vinícius Oliveira Neves – CRMV-SC nº 3355
Conselheiros Efetivos
Francisca Neide Costa – CRMV-MA nº 0539
Francisco Edson Gomes – CRMV-RR nº 0177
Mitika Kuribayashi Hagiwara – CRMV-SP nº 0521
Raimundo Alves Barrêto Júnior – CRMV-RN nº 0307
Roberto Renato Pinheiro da Silva – CRMV-MT nº 1364
Uma das principais atividades do Sistema Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária (CFMV/CRMVs) é a de fiscalização do exercício das profissões de Medicina Veterinária e Zootecnia.
De acordo com o presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Roraima (CRMV/RR), Fábio Souza, fiscalizar o exercício profissional é uma das principais funções da Autarquia com o objetivo de garantir o exercício pleno das profissões e certificar a qualidade dos serviços prestados à toda sociedade. “A fiscalização deve ser entendida como ações estratégicas que visam o fortalecimento da Medicina Veterinária e da Zootecnia. É necessário que os profissionais entendam que a fiscalização não é punição, mas orientação”, orienta.
O setor de fiscalização do CRMV/RR tem se aperfeiçoado com treinamentos e uma aproximação maior com outros Regionais, intermediado pelo Núcleo de Apoio aos Regionais (NAR/CFMV), e passou a ter abordagens mais técnicas e orientativa junto aos profissionais e empresas e tem-se percebido um retorno positivo por parte dos fiscalizados, os quais têm demonstrado interesse em se regularizar para atender melhor o cliente.
Em abril deste ano, o CRMV/RR recebeu durante uma semana a Chefe do setor de fiscalização do Conselho Regional do Espírito Santo (CRMV/ES), Talita Calegario Dias para uma capacitação implementado pelo Núcleo de Apoio aos Regionais (NAR) em conjunto com o Grupo de Trabalho (GT) de Fiscalização com objetivo de aproximar os regionais, trocar experiências para ter uma fiscalização mais harmônica e alinhada entre o Sistema CFMV/CRMVs.
O agente de fiscalização do CRMV/RR, Nilton Cesar Gomes Barbosa afirma que todo aperfeiçoamento traz confiança, por meio do conhecimento, para que o trabalho possa ser cumprido com excelência. “Todo ano temos treinamento organizado pelo NAR e visitas técnicas de fiscais de outros regionais que só engrandecem o nosso trabalho porque trocamos experiências e conseguimos padronizar a fiscalização trazendo mais ética e transparência. E a semana de trabalho com a Talita só trouxe benefícios ao nosso regional. Colocamos em prática, nas fiscalizações em campo, o que aprendemos no treinamento do ano passado e aplicamos ações que já dão certo em outros regionais à nossa realidade. Só tenho a agradecer ao NAR por dar sempre esse apoio ao nosso trabalho para que ele evolua”, revelou.
Durante toda a semana, Talita trabalhou com o Agente de Fiscalização do CRMV/RR, Nilton Cesar e realizaram um treinamento de capacitação externa com fiscalizações na Capital e também tiveram a capacitação interna para melhor abordar e atender os profissionais e a toda a sociedade.
“É muito gratificante estar aqui em Roraima como Multiplicadora do GT de Fiscalização para dar continuidade no treinamento que se iniciou em 2022 e que as informações que aprendemos em todo o treinamento não seja perdido e sim possamos colocar em prática de forma unificada, trazendo a realidade de todos os Regionais. Estamos em uma jornada constante para um Conselho cada dia melhor”, revela Talita.
Exército, Marinha, Aeronáutica, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros
O trabalho do médico-veterinário militar é essencial nas Forças Armadas. Ele cuida da saúde e do bem-estar dos animais que participam das missões e garante o controle de qualidade da água e dos alimentos consumidos pelas tropas, entre outras atuações. Vamos explorar um pouco sobre a conexão entre Medicina Veterinária Militar e a saúde única, que compreende a interação entre a saúde humana, animal e ambiental?
Exército
No Exército, o médico- veterinário trabalha em quase todas as áreas de atuação da profissão; na inspeção sanitária e segurança dos alimentos e da água, na sanidade animal (cães, cavalos, animais silvestres, bubalinos), na biossegurança e defesa biológica, na reprodução e melhoramento genético de cães e cavalos, e no controle e prevenção de zoonoses e animais sinantrópicos (controle de pragas).
Além disso, esse profissional serve nos campos de instrução e centros de educação ambiental e cultural, contribuindo para a manutenção da diversidade biológica e dos recursos genéticos. O trabalho dele também colabora para a preservação e restauração da diversidade de ecossistemas naturais e preservação de espécies ameaçadas, em consonância ao conceito de saúde única.
Marinha
Na Marinha, as atividades se restringem à sanidade dos cães de emprego militar e inspeção e segurança dos alimentos e da água.
Aeronáutica
Já na Aeronáutica, além da atividade de sanidade dos cães, o médico- veterinário atua na Fazenda da Aeronáutica de Pirassununga (FAYS), em São Paulo. Ali, o oficial veterinário está presente nos cuidados sanitários e reprodutivos dos bovinos de leite e suínos de corte, sendo também responsável técnico pelo beneficiamento do leite e frigorífico.
O médico-veterinário militar contribui para garantir que os cães estejam em boas condições de saúde antes de embarcar em voos, realizando exames clínicos e acompanhando o bem-estar deles durante as missões. E é esse profissional militar também que cuida da inspeção e segurança de alimentos e da água, garantindo que a alimentação das tropas e dos animais seja segura e de qualidade.
Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros
Na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros, o médico-veterinário militar atua, principalmente, na sanidade animal, no controle de zoonoses, vetores e animais sinantrópicos. Ele realiza a vigilância epidemiológica, o diagnóstico e o controle de doenças que possam afetar tanto os animais quanto os seres humanos. Além disso, esse profissional realiza a gestão ambiental, protegendo o meio ambiente e contribuindo para a preservação dos ecossistemas.
Nas Organização das Nações Unidas (ONU), médicos-veterinários militares brasileiros atuaram na Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (MINUSTAH). Nas tropas brasileiras presentes em diversos países, suas principais atribuições eram na inspeção dos alimentos consumidos pelos militares, na biossegurança e biodefesa, bem como na prevenção e combate às zoonoses como malária, raiva e leishmaniose.
Ao longo dos anos, a Medicina Veterinária Militar evoluiu e mostrou sua importância à saúde única. O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) agradece e parabeniza esses profissionais pelo dia de hoje.
17 de junho – Dia da Medicina Veterinária Militar
Como ingressar no Exército, na Marinha, Aeronáutica, Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros?
As Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) possuem médicos- veterinários em seus quadros. A diferença é que somente o Exército possui oficiais de carreira, além dos temporários. O oficial de carreira é aquele que, para ingressar, deve ser aprovado num concurso público em nível nacional. Além da prova tradicional de conhecimentos, ele passa por exames físicos. O concurso não exige especialização e o profissional poderá chegar até o posto de coronel, após 35 anos de serviço.
Já o oficial temporário passa por uma seleção regional, isto é, cada região militar faz a sua triagem, a qual geralmente consiste em provas físicas e em específicas para a especialidade; há também análise curricular. O temporário permanecerá na força por um tempo máximo de oito anos (renovados anualmente, de acordo com o seu aproveitamento profissional).
O oficial de carreira pode ser empregado em qualquer lugar do território nacional e o temporário ficará restrito à região em que concorreu.
O concurso do Exército é anual e oferece, em média, duas vagas. Após a aprovação, o profissional realiza um curso de aproximadamente oito meses, na Escola de Saúde e Formação Complementar do Exército (EsSFCEx, em Salvador-BA), onde recebe instruções sobre a atividade da caserna e aprende o trabalho que exercerá no Exército.
Em seguida, ele é designado para uma organização militar, nas vagas oferecidas em todo o Brasil, pelo critério de mérito; e o melhor colocado do curso de formação escolhe onde quer atuar, entre os locais disponíveis.
Nas Polícias Militares e Corpos de Bombeiro Militares, a seleção se dá regionalmente, por concurso.
Comenda Muniz de Aragão
A Comenda Muniz de Aragão, criada pelo CFMV em 2019, é outorgada aos médicos-veterinários que tenham prestado relevantes serviços à Medicina Veterinária Militar Brasileira e ao fortalecimento da Veterinária Militar. Os indicados são avaliados por uma comissão composta por três conselheiros federais, cujo relatório conclusivo é avaliado pelo plenário da autarquia (Resolução nº 1.291, de 24 de setembro de 2019 e alterado pela Resolução CFMV nº 1.386, 16 de março de 2021).